Ao longo dos últimos 20 anos, organizações que atuam na linha da qualificação do investimento social privado buscam promover uma agenda que contribua para a promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento humano, fortalecendo a intersetorialidade e a aproximação do investimento proveniente de recursos privados com políticas públicas. Com isso, busca-se a ampliação da participação democrática e a efetividade de programas e projetos que, muitas vezes, acabam se sobrepondo no campo e, assim, tornando-se pouco transformadores.
De acordo com Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, o alinhamento entre esforços públicos e privados contribui para a construção de capital social. Ou seja, investimentos integrados ajudam a construir sociedades mais solidárias e responsáveis, apontando caminhos para o desenvolvimento integral – no qual ganham a sociedade e a empresa. A reflexão é parte da publicação Inovação e Impacto do Investimento Social Privado, do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.
O último Censo GIFE mostrou que 42% dos respondentes consideram políticas públicas setoriais para a estruturação de seus programas e projetos. Ou seja, apesar de uma certa crescente nos últimos anos, a estratégia ainda não é uma realidade para mais da metade dos associados da entidade.
Se você é novo nesse debate, uma boa dica é o documentário ‘Em Movimento: 20 anos de Investimento Social no Brasil’. O material foi lançado em 2015 para celebrar os 20 anos de atuação do GIFE. Confira:
Outro especial, chamado Mitos & Fatos do Investimento Social Privado, da Globo Educação, gravado durante o 9º Congresso GIFE, discute o sentido público do investimento social privado e a articulação com o setores do governo e sua influência em políticas públicas.