Organismos regionais fortalecem o papel da Cooperação Sul-Sul na Agenda 2030

No âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os organismos regionais têm dedicado esforços para fortalecer o intercâmbio de conhecimento, mediante a Cooperação Sul-Sul (CSS) entre os países da América Latina e...

No âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os organismos regionais têm dedicado esforços para fortalecer o intercâmbio de conhecimento, mediante a Cooperação Sul-Sul (CSS) entre os países da América Latina e Caribe. Recentemente, os países membros do Comitê de Cooperação Sul-Sul da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) aprovaram as linhas de ação para o período 2016-2018, que consistem na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; na promoção de parcerias entre múltiplos atores; e no intercâmbio de experiências e boas práticas sobre metodologias e mensuração da CSS.

O órgão da CEPAL destacou cinco âmbitos prioritários para conciliar a agenda da CSS com o desenvolvimento sustentável, sendo elas: 1) a integração da Agenda 2030 aos planos nacionais de desenvolvimento e seus planejamentos; 2) a necessidade de alinhar os meios de implementação diante de contextos econômicos não favoráveis, com foco para C&T e o comércio intrarregional; 3) o fortalecimento da arquitetura regional para a sequência da Agenda 2030; 4) a melhoria das capacidades estatísticas dos países no contexto da revolução dos dados; e 5) a plena participação da sociedade.

Além da CEPAL, a Secretaria Geral Iberoamericana (SEGIB) pretende dar maior visibilidade para a CSS ibero-americana em 2018, ao melhorar as estratégias de comunicação, a visibilidade dessa cooperação nos espaços regionais e multilaterais e com o reconhecimento da opinião pública de cada país. Além dessa estratégia, a SEGIB também organizou a conferênciaExperiências em avaliação de políticas públicas e cooperação internacional frente à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

O evento buscou o intercâmbio de perspectivas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o ciclo das políticas, o desenvolvimento de ferramentas de monitoramento e a disponibilidade de estatísticas que permitam medir o avanço e os resultados para o cumprimento dos ODS nas políticas públicas.

Fonte: CEIRI